Sarau do Areal
“O Sarau de Poesias visa resgatar a cultura de recitar poesias, despertar o gosto pela leitura, incentivar a produção de escrever poemas, desenvolvendo assim o interesse das pessoas pelos autores, escritores e, principalmente, motivar todos a conhecer a diversidade cultural presente na nossa Língua.”
O sarau também visa apresentar outras expressões da arte como música, teatro, artes plásticas e por aí vai.
O Sarau do Areal surgiu de ideias de pessoas que gostam de tudo isso. E porque Sarau do Areal?
Areal é um dos bairros mais antigo da cidade de Porto Velho, vivo nele desde que cheguei aqui na década de 60 precisamente, 67, com quase dez anos de idade e juntamente com outras pessoas que como eu, amamos o areal, e muito embora alguns tenham ido morar em outro bairro, a história com o areal continua latente no coração, e juntando o gosto pela poesia, resolvemos implementar o Projeto Sarau do Areal.
Neste bairro tem o Amarelinho, bar tradicional onde frequenta pessoas de toda sociedade portovelhense, do mais humilde morador aos da classe social mais abastada como dizem, do capinador ao poeta, músico, professor, doutor… onde estes últimos muitos por outras razões não frequentam mais, percurso natural da vidal. Uns se vão mas vem outros, portanto, é um local bem localizado de um espaço muito bom para ser utilizado com eventos culturais.
É um bar, mas que tem 46 anos, passa por duas gerações, do pai, seu Noronha (José Noronha Filho) e do filho Jaime Fernandes Noronha, já falecidos, hoje em dia é gerenciado pelo Nenen (José Fernandes Noronha) o caçula da família.
Segundo o Nenen a história do bar começa com a chegada do 5º Bec na década de 60, quando foi aberta pelo Bec a avenida Norte Sul que antes era chamada rua Major Guapindaia, hoje, Avenida Rogério Weber, Só que, o 5º Bec - lembrando que, vivíamos em plena ditadura militar- exigia que na esquina fosse comércio e como o comércio do seu Noronha ficava no meio da quadra ele trocou de lugar com o sr, Raimundo Ribeiro que era o proprietário da esquina.
Então pela questão histórica do bairro, do bar e dos moradores é que é realizado toda última sexta feira de cada mês o Sarau do Areal, onde está aberto a todos.
Não sou Agitadora Cultural, sou professora, cujo sonho guardado de escrever poesia emergiu em 2020 com incentivo do meu amigo poeta Francisco Chagas da Silva (Chico Chagoso) presidente da ACLER (Academia de Letras de Rondônia) morador antigo da Estrada de Santo Antônio e adjacências. Hoje mora como falei antes, em outro bairro, mas no coração o amor pelo Areal permanece latente. Desejamos que este sarau continue sempre conosco ou com outras pessoas que abraçarem essa ideia.
