Neide Inez
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Lembranças Inesquecíveis

Estrada de Santo Antônio.

Essa inesquecível estrada, hoje logicamente, já não é a da década de setenta onde na esquina da mesma com a avenida Norte Sul, hoje Rogério Weber, ficava a escola Marechal Mallet, onde fiz o ensino primário.

Hoje não existe mais a escola.O prédio foi demolido.

Ao longo dessa estrada se passava por alguns locais de referência. Tinha a casa de dois idosos cujo apelido era Garrafão e Garrafinha. Coitados! A molecada quando saia da escola entoavam o coro: -Garrafão! Garrafinha! Nunca soube dos seus verdadeiros nomes, sei bem que desses exclamados, eles não gostavam. O homem corria atrás dos moleques com um terçado. A casinha deles ficava um pouco afastada da beira da estrada. ,

Mais adiante do lado oposto ficava a fábrica de guaraná Marau onde meu pai trabalhava e ao sair da escola eu e meus irmãos íamos para lá, esperá-lo para irmos juntos para casa.

O nosso limite nessa época era até a fábrica..Mas a estrada continuava

Ela termina na cachoeira do mesmo nome, hoje hidroelétrica.

No presente, em seu percurso, após a fábrica de guaraná fica a SEDAM, posto de Saúde, rua que dá acesso ao bairro Triângulo, antigo Educandário Belisário Pena (A rua e o educandário já existiam), Conjunto e condomínios residenciais, casas residenciais(algumas já existiam na época) o cemitério com o mesmo nome, a igreja do santo, o Museu do Índio e o Memorial Marechal Rondon.

 

Tenho andado muito por estas bandas pois estou na cidade do Porto e as lembranças fluem estou no meu métier (mitiê). Saudosa, mas muito feliz!!

 

 Como diz o poeta e compositor Ernesto Melo nesta bela música.

 

Porto Velho Meu Dengo

Letra: Ernesto Melo

 

"Porto Velho meu dengo

Desde que eu me entendo

Tu és o meu caso de amor

O teu céu, o teu sol, o teu ar, teu perfume

Tuas meninas em flor

Ou verde é o mais verde dos verdes

Teu luar é o mais belo luar

Quando se faz serenata,

tua lua de prata é o convite pra amar (...)

 

Teu rio o belo madeira,

me traz o alimento na mão

Tuas matas guardando tuas caças,

que alimentou a minha geração

Teu solo, o teu rico minério,

a tua fartura, teus frutos, teus grãos

Por isso meu peito de encerra,

Eu amo esta terra com toda paixão

Se eu for cantar Porto Velho

Te juro meu velho não paro hoje não.

 

                                                Imagem Wikipédia/ Google

 

 

 

Neide Pantoja
Enviado por Neide Pantoja em 09/04/2022
Alterado em 09/04/2022
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