Neide Inez
Evoluir Sempre
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      Levada pela emoção de estar estudando o poeta Manoel de Barros e lendo suas belíssimas poesias, aflorou em mim as lembranças do tempo de criança, onde as brincadeiras se davam nos quintais, ruas... e tudo que nos cercava virava nossos brinquedos: árvores, matos, pedras, sementes, principalmente as de seringueira, Com estas brincávamos de pedrinha ou esfregávamos na parede onde esta esquentava. Coitado do colega que estivesse por perto... sentia a quentura, não chegava a queimar, mas espertava o indivíduo.
    Existia um tipo de mato cuja as flores dava ideia de uma galinha. Bom, isso na cabeça da gente, outra dava uns cachos que pareciam com amoras. Para nós, era um cacho de uvas. Outras pareciam com macarrão, enfim, estava pronto o mercado pra brincar de comidinha, pena que não entendo de flora, para ser precisa, com a identicação dos matos.
    Uma lata dependendo do que fosse podia virar um pé de lata (geralmente de leite com uma corda), de sardinha virava um carrinho. A boneca era de pano feita por nossas avós. Existia também uma brincadeira que era com caroço de tucumã e papel de carteira de cigarros que servia de dinheiro. Esqueci o nome da brincadeira.
    Ainda na inocência era tudo maravilhoso!
    À noite brincávamos de roda, pula corda, boneco duro, rouba bandeira, pira, esconde esconde...
   Lembrar estas coisa, trás saudade, mas também um bem estar na alma.
Neide Pantoja
Enviado por Neide Pantoja em 10/09/2021
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